Quantas vezes sentimos que precisamos vestir uma “máscara” no trabalho, em casa ou nas redes sociais para sermos aceitas, valorizadas ou respeitadas? É como se estivéssemos interpretando um papel, dublando um personagem que não reflete quem realmente somos.
Esse comportamento cria uma tensão interna constante, um distanciamento doloroso entre a nossa verdadeira essência e a imagem que estamos projetando para o mundo. Com o tempo, essa desconexão leva a um medo silencioso de sermos “desmascaradas”. A necessidade de manter as aparências vira uma prisão invisível, gerando cansaço emocional e insegurança constantes.
Mas a grande pergunta é: como chegamos a esse ponto? Em que momento da nossa vida acreditamos que precisávamos parecer ser outra pessoa para sermos aceitas e amadas? Como se quem somos de verdade não fosse digno de amor, respeito e valorização.
Se você já superou essa fase e conseguiu dar o seu grito de liberdade, fico imensamente feliz por você. E, quem sabe, você possa ser uma luz no caminho de outras mulheres que ainda estão nessa jornada. Mas, se esse ainda não é o seu caso, quero que saiba que você não está sozinha. Continue aqui comigo, porque eu quero te ajudar.
Talvez você se identifique com algumas dessas dificuldades: ·
Tenho certeza de que você poderia continuar essa lista, reconhecendo outros sinais que já percebeu em sua própria experiência.
O ponto central é que tudo isso é reflexo da falta de aceitação de quem você é. A transformação começa quando você para de lutar contra sua própria natureza e faz as pazes com sua essência. Aceitar-se exatamente como é não significa estagnar ou se conformar. Pelo contrário, é o primeiro passo para uma mudança verdadeira e duradoura. Não estou dizendo que você não deve buscar evoluir ou aprimorar suas qualidades, mas sim que essa jornada de crescimento precisa partir de um lugar de aceitação e amor-próprio.
Em algum momento da sua história, talvez te fizeram acreditar que “ser você mesma” não era suficiente. Eu já ouvi mulheres dizendo que eram “difíceis” ou “insuportáveis” porque internalizaram críticas que receberam ao longo da vida. Eu mesma, certa vez, ouvi de um companheiro que ele estava acostumado a se relacionar com mulheres mais “dóceis”. Esses discursos, repetidos de forma sutil ou direta, vão minando a nossa confiança e nos fazem duvidar do nosso valor.
Se você reconhece em si mesma traços que quer lapidar, ótimo, isso faz parte do crescimento pessoal. Mas não se esqueça de quem você era antes de todos esses condicionamentos. Permita-se explorar e conhecer o seu verdadeiro Eu, aquele que existe além das expectativas e dos julgamentos. Antes de esperar que o outro te valorize, experimente VOCÊ se valorizar.
Orgulhe-se de quem você é. Pare de fazer escolhas baseadas nas expectativas alheias e comece a se perguntar: “O que é melhor para mim? O que eu realmente desejo?” A autenticidade não é um destino final, é um caminho de reencontro com a sua própria essência. E eu estou aqui para te lembrar que você é suficiente, exatamente como é.
Priscila Vogt é psicóloga clínica especialista em Logoterapia. Natural de Curitiba/PR, atualmente reside em Florianópolis, é amante de praia, sol e natureza. Se apaixonou por ajudar mulheres a encontrarem seu lugar no mundo e resgatarem sua autoconfiança. Hoje atua no On Line, mas também tem consultório na Ilha da Magia. @psipriscillavogt